Carros sem cobertura de seguro: quais são?

riscos de dirigir sem seguro

Imagine sair e, de repente, sofrer um acidente. Seria bom ter seguro, certo? No Brasil, a maioria não tem essa tranquilidade. Cerca de 70% dos veículos andam sem seguro, aponta a CNseg. Isso deixa muitos donos de carros em risco. Vamos ver mais sobre os carros sem seguro nas nossas ruas.

Muitos veículos no Brasil estão sem seguro. São cerca de 31 milhões assim. Os carros mais antigos estão ainda mais expostos. Apenas 10% a 15% têm algum seguro. Isso traz muitos riscos e custos altos após acidentes.

Entender por que tantos estão sem cobertura é importante. Vamos discutir sobre os carros mais expostos e como se proteger. Fique com a gente para mais informações.

Panorama atual dos veículos sem seguro no Brasil

O mercado de seguros de carros no Brasil mostra um panorama preocupante. Só 30% dos carros em uso têm seguro. Isso deixa 70% da frota desprotegida.

Os altos preços dos seguros e a idade avançada dos carros são razões importantes. Estes são os principais fatores que explicam por que muitos não têm seguro.

Estatísticas gerais

Dos 62,3 milhões de carros e 9,7 milhões de caminhonetes no Brasil, só 20,1 milhões estão segurados. Cerca de 63% dos donos de carros sem seguro falam que o preço alto é o problema. De 2020 a 2023, o preço dos carros novos quase dobrou. Isso fez os preços dos seguros aumentarem muito.

Os números também mostram que os carros são mais velhos agora. Carros com mais de dez anos formam 53,1% dos veículos. A idade média subiu de 9 anos e 5 meses em 2017 para 11 anos e um mês ultimamente.

Os carros entre 11 a 15 anos aumentaram de 15% para 31,3% da frota de 2014 a 2023.

Razões para a falta de seguro

O alto preço dos seguros e a velhice dos carros são as maiores razões para a falta de seguro. A tabela Fipe, que define o valor dos sinistros, subiu 29,6% de 2020 a 2021. Isso fez o preço do seguro subir ainda mais. Mas, o mercado está tentando trazer alternativas para os consumidores.

A Tokio Marine lançou seguros mais baratos em 2022. Eles querem atender a diferentes perfis de clientes com essas novas opções.

A CNseg espera que as vendas de seguro de carro aumentem 11% até 2024. Isso mostra uma recuperação e inovação no setor. Estratégias como o Auto Roubo + Rastreador são até 50% mais baratas. Elas oferecem uma opção mais acessível para quem busca alternativas econômicas.

Impactos financeiros de acidentes sem cobertura

Acidentes com veículos não segurados trazem grandes impactos financeiros. Os proprietários de carros podem enfrentar custos elevados com reparos e despesas médicas. Isso afeta o orçamento familiar e a estabilidade financeira.

Custos com reparos e hospitalares

Reparos não cobertos por seguro após um acidente podem ser muito caros. A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNSeg) indica que ~70% dos veículos no Brasil estão sem seguro. Isso deixa mais de 30 milhões de proprietários vulneráveis a custos inesperados.

Além disso, as despesas hospitalares podem ser extremamente altas. Elas muitas vezes ultrapassam o que os motoristas podem pagar.

Limitações do DPVAT

O DPVAT fornece certa cobertura para acidentes de trânsito, mas tem limitações. Em 2019, foram registrados R$6,9 bilhões em sinistros de carros. No entanto, o DPVAT não cobre todos os custos médicos e de reparação.

Essa situação deixa as vítimas em uma posição difícil. Existe uma grande diferença entre o que o DPVAT paga e os custos reais.

Fatores que influenciam a ausência de seguro

Existem vários riscos que fazem as pessoas não terem seguro de carro no Brasil. O alto custo do seguro é um grande problema para os motoristas. Jovens de 18 a 25 anos, por exemplo, pagam mais pois têm menos experiência. Isso afeta muito o preço do seguro de carro. Motoristas que acabaram de tirar a carteira também veem preços altos pelo mesmo motivo.

Carros mais velhos, com mais de dez anos, geralmente não conseguem ser segurados. Isso acontece porque são considerados muito antigos pelas seguradoras. Veículos que ladrões gostam de roubar, como o Ford Ka, Chevrolet Onix e Renault Sandero, também custam mais para segurar. Isso faz o preço do seguro subir bastante.

Onde a pessoa mora influencia muito no preço do seguro. Áreas urbanas com muita criminalidade têm seguros mais caros. Mas, em cidades menores e mais seguras, o seguro pode ser mais barato. Onde o carro é guardado também importa. Carros na rua têm mais riscos e o seguro é mais caro.

Além disso, o histórico do motorista conta muito. Quem não tem acidentes nem multas paga menos pelo seguro. Todos esses pontos mostram por que alguns motoristas hesitam em fazer seguro. Mesmo sabendo que é importante ter essa proteção.

Carros mais velhos e a dificuldade de obter seguro

O número de carros antigos no Brasil está aumentando. Temos cerca de 17,5 milhões de carros com 30 anos ou mais. Isso é o que diz a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Esse aumento traz desafios para quem possui esses veículos e para as seguradoras.

Idade da frota brasileira

Normalmente, seguradoras preferem carros de até dez anos. Alguns casos permitem seguro até para carros de 15 anos. Mas, carros mais velhos têm dificuldade para conseguir seguro. Isso se deve ao desgaste e a danos antigos. Carros importados, que são difíceis de achar peças, só podem ter seguro até cinco anos após a compra.

Riscos associados a veículos antigos

Carros velhos têm mais chance de estragar ou se envolver em acidentes. Isso faz o seguro para eles ser mais caro. Conseguir peças para reposição também é difícil. Isso, junto com o risco de colisões ou furtos, complica a contratação de seguro.

A Suhai Seguradora e outras empresas oferecem seguros especiais para veículos antigos. Elas usam o “seguro popular” e aceitam carros de qualquer idade. Isso ajuda a proteger esses carros clássicos.

É muito importante conhecer os riscos e detalhes dos seguros para carros antigos. Isso ajuda a proteger melhor esses veículos.

O aumento dos preços de seguros pós-pandemia

A pandemia fez os preços dos seguros de carros subirem bastante. Isso aconteceu por causa do aumento no valor dos carros novos e usados. Também foi afetado pela interrupção na cadeia de suprimentos. Em 2022, a venda de seguros para carros cresceu 32,8%, chegando a um total de R$ 51,06 bilhões. Isso mostra que as pessoas estão querendo mais seguros.

Os carros se tornaram mais valiosos depois da pandemia. Com isso, os custos dos seguros subiram. Seguradoras como a Bradesco Seguros e a Tokio Marine tiveram que mudar seus preços. Bradesco Seguros cresceu 40% e Tokio Marine, 61% em 2022.

Em 2022, os seguros ficaram 20,8% mais caros. Mas em março de 2023, esse aumento caiu para 13,8%. Isso mostra uma tentativa das empresas de não aumentar tanto os preços. Ainda assim, os preços subiram 3,48% em maio de 2022.

Só 18% dos carros no Brasil são segurados agora. Isso indica que 30% têm algum tipo de seguro. Esse número destaca a importância de ter mais opções de seguros que cabem no bolso. A Mapfre, por exemplo, quer crescer 15% em 2023. Ela está oferecendo seguros até 30% mais em conta do que os tradicionais.

Alternativas de seguro para proprietários de veículos

Muitos donos de carros estão procurando seguros mais baratos e flexíveis. Com o preço dos seguros subindo, três opções se destacam no Brasil: o seguro popular, seguros com flexibilidade de cobertura e os avanços tecnológicos na área.

Seguro popular

O seguro popular é barato e bom para quem quer proteção simples. Aprovado pela SUSEP, ele usa peças recondicionadas para cortar custos. É ideal para carros mais velhos, tornando o seguro acessível a mais pessoas.

Flexibilização de coberturas

Há uma tendência crescente pela flexibilidade de cobertura de seguros. Os donos podem ajustar o seguro às suas necessidades. Isso ajuda a escolher proteções importantes, como contra enchentes, sem pagar a mais por isso.

Avanços tecnológicos no setor

A tecnologia está mudando o setor de seguros. Ferramentas online, como o Auto Compara, permitem comparar preços facilmente. Aplicativos móveis também ajudam na comunicação sobre sinistros, fazendo tudo ser resolvido mais rápido.

Comparação com outros países

A obrigatoriedade do seguro de responsabilidade civil é comum em vários países desenvolvidos, diferente do Brasil. Nos Estados Unidos, Reino Unido, e Alemanha, todos os veículos precisam ter esse seguro. Isso ajuda muito a diminuir o número de carros sem seguro nas estradas.

Obrigatoriedade do seguro de responsabilidade civil

No Canadá, Austrália e Japão, esse seguro obrigatório cobre danos a terceiros. Ele diminui os riscos de disputas judiciais longas e custos altos por acidentes. Ter seguro de carro no exterior traz segurança para todos.

Diferenças com países desenvolvidos

No Brasil, 70% dos carros circulam sem seguro. Mas em outros países, essa obrigatoriedade aumenta a proteção. Eles não só exigem o seguro, como também têm sistemas fortes de fiscalização e penalidades. Assim, o seguro de responsabilidade civil vai além da lei, é uma prática preventiva.

Carros sem cobertura de seguro: quais são?

No Brasil, apenas 30% dos 62,3 milhões de carros têm seguro. Isto é, 42,2 milhões de veículos circulam sem qualquer proteção. Eles estão sem cobertura contra acidentes, roubos e outros problemas.

De 2020 a 2021, os preços dos carros usados subiram em média 29,6%. Para os carros novos, o aumento foi de 51,5% de 2020 a 2022. Por isso, muitos carros antigos estão sem seguro, já que seguradoras muitas vezes não cobrem veículos com mais de dez anos.

Muitos donos não fazem seguro pelo alto custo. Até 2023, mais de 1 milhão de carros foram roubados no país. Além disso, acidentes em rodovias custaram cerca de R$ 12,9 bilhões apenas em 2022.

A grande quantidade de carros sem seguro traz riscos para seus donos e para todos. É crucial criar políticas para aumentar a quantidade de veículos segurados no Brasil.

Conclusão

O resumo sobre seguro de carros mostra a importância desse serviço. É essencial para a segurança financeira e pessoal de quem dirige e dos passageiros.

O seguro de carro custa, em média, R$ 3.200 por ano para motoristas com perfis comuns. Isso mostra como é importante ter políticas que encorajem o uso de seguros. Ter cobertura para desastres naturais e danos a terceiros é muito importante.

Tornar os seguros mais acessíveis e flexíveis pode ajudar. Isso pode aumentar o número de carros segurados, especialmente os mais velhos. Inovações tecnológicas também são chave para atrair mais clientes para o seguro de carros.

Os consumidores devem saber de seus direitos e procurar ajuda legal quando precisarem. Conhecer bem os seguros de carro faz o trânsito mais seguro e justo. A importância do seguro automotivo é enorme para proteger os bens e a vida dos motoristas no Brasil.

A equipe de redatores da Outro Plano é composta por especialistas na área de saúde, negócios e setor automotivo.