Convênios que cobrem Cirurgia Plástica no Brasil

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Imagine um momento onde você se sente bem por fora e por dentro. Fazer uma cirurgia plástica é muito mais do que mudar a aparência para muitos no Brasil. É também sobre sentir-se melhor e mais confiante. Porém, entender os planos de saúde pode ser difícil. O Brasil é o segundo no mundo em número de cirurgias plásticas, incluindo as estéticas e as reparadoras1. Saber quando os convênios cobrem esses procedimentos é essencial. Isso ajuda a ter o tratamento de forma justa e com custo acessível. Vamos explicar tudo sobre como os planos de saúde cobrem as cirurgias plásticas no país.

Existem várias cirurgias plásticas que os convênios podem pagar. Isto inclui operações após perda de peso grande e reconstrução da mama depois de um tratamento de câncer1. Porém, é importante saber que cirurgias só para beleza, como aumentar os lábios ou mudar o nariz, geralmente não são cobertas2. Ter informações corretas e pedir ajuda a um especialista pode ajudar você a garantir seus direitos. Elton Fernandes, um perito nesse assunto, fala sobre a importância de entender as regras dos convênios. Ele também menciona quando eles não podem negar a cobertura da cirurgia1.

Introdução à cirurgia plástica e convênios no Brasil

A cirurgia plástica no Brasil é muito procurada. Anualmente, são mais de 1,2 milhão de procedimentos3. A lipoaspiração lidera a lista dessas cirurgias3. Por isso, é vital entender a postura dos convênios médicos sobre esses procedimentos.

Os convênios médicos no Brasil geralmente não cobrem cirurgias somente estéticas4. Eles cobrem procedimentos para melhorar a saúde física e mental, como tirar excesso de pele após perder muito peso4. Tribunais, como o de Justiça de São Paulo, reforçam a cobertura para cirurgias reparadoras4.

É importante que os pacientes saibam que os convênios cobrem cirurgia plástica por motivos de saúde. Casos como redução de mamas por dor nas costas devem ter cobertura4. Contudo, a ANS não exige cobertura para procedimentos estéticos, a menos que sejam essenciais para a saúde do paciente3.

Em caso de dúvidas sobre o seguro saúde para cirurgia plástica, buscar um advogado especializado em Direito à Saúde é uma boa opção4. Saber as regras pode ser fundamental para acessar procedimentos cruciais.

Qual convênio atende CIRURGIA PLÁSTICA

Ao escolher um convênio para cirurgia plástica, é vital considerar a cobertura ofertada. A maioria dos planos foca em cirurgias que consertam ou reconstroem partes do corpo. Isso inclui procedimentos realizados após uma grande perda de peso ou para reconstruir a mama por razões médicas sérias5.

Alguns convênios podem cobrir abdominoplastia, principalmente se você perdeu muito peso. Lipoaspiração e cirurgias de mama reconstrutivas também são comuns6. Existem cirurgias para as coxas, pensadas para quem perdeu peso de repente ou por questões genéticas6.

Hospitais como a Unimed Vale do Sinos em Novo Hamburgo e São Leopoldo têm equipes especializadas em cirurgia plástica. Eles fazem desde procedimentos estéticos até reconstrutivos6. Importante lembrar, a Lei nº 9.656/98 faz com que planos de saúde cubram tratamentos de saúde mental e exames preventivos segundo a ANS5.

Quando um convênio é obrigado a custear cirurgia plástica?

O plano de saúde paga por cirurgia plástica quando o médico mostra que é necessário. Não é só por querer ficar mais bonito. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) define regras e tempos de espera. Assim, o paciente tem sua saúde cuidada primeiro em situações urgentes ou de doença7.

Critérios para a cobertura de cirurgia plástica

Para o plano pagar a cirurgia plástica, a doença deve estar na lista da ANS. Também precisa de um pedido do médico. Os planos ajudam rápido em casos de emergência ou acidentes. Também ajudam se for algo muito necessário para viver7. Se a doença já existia antes, podem pedir para esperar até 24 meses. Mas se for por outros motivos, só precisa esperar 180 dias7. Por isso, os planos de saúde ajudam com a cirurgia plástica quando tudo isso é respeitado.

Exemplos de cirurgias cobertas

Cirurgias plásticas que consertam partes do corpo são geralmente pagas pelos planos. Por exemplo, reconstruir uma mama depois de uma mastectomia, tratar obesidade séria com cirurgia bariátrica, diminuir mamas por saúde, cirurgias nos olhos por risco de perder a visão, e tirar pele sobrando depois de operar o estômago8. Até colocar prótese na mama depois de tratar câncer é pago, se realmente precisar8. Isso mostra que os planos de saúde pagam por cirurgias plásticas com base na necessidade médica.

Convênios que cobrem procedimentos estéticos

Convênios de categorias mais altas muitas vezes cobrem cirurgias estéticas. Isso serve para atrair clientes premium. Esses planos, chamados de planos premium, dão extras, como fazer cirurgias para ficar mais bonito.

Planos premium que cobrem cirurgias estéticas

Planos premium podem pagar por cirurgias estéticas, como corrigir o nariz ou levantar a face. No entanto, eles pedem várias coisas antes, como esperar 180 dias depois de assinar o plano9. Eles geralmente só pagam se tiver um motivo médico, como melhorar a autoestima ou se a cirurgia também ajudar a consertar alguma coisa.

Reembolsos e condições

O reembolso para cirurgias do tipo depende do plano e das regras da operadora. Muitas vezes, não pagam tudo, e a pessoa tem que pagar uma parte. Cirurgias para tirar gordura ou arrumar a barriga quase nunca entram, a não ser por razões médicas9. Para ter certeza que vai cobrir, é importante ver as regras do plano e falar com um médico10.

Convênios que cobrem cirurgias reparadoras

Cirurgias reparadoras pelo convênio ajudam muito quem passou por cirurgias difíceis ou acidentes. No Brasil, os planos de saúde devem cobrir algumas dessas cirurgias. Isso porque elas fazem uma grande diferença na saúde e bem-estar do paciente10. Elas podem incluir tratamento para queimaduras, reconstrução de partes do corpo e mais10.

É preciso uma recomendação médica para ter acesso a estas cirurgias pelo plano de saúde10. Essa recomendação mostra que a cirurgia é realmente necessária, não apenas por estética.

Cirurgias pós-bariátricas

Depois da cirurgia bariátrica, muitas vezes é necessário fazer mais cirurgias. Elas tiram o excesso de pele e ajudam a evitar problemas de saúde11. A recomendação de um médico é crucial para essas cirurgias serem aprovadas pelo plano de saúde.

Reconstruções de mama e face

Reconstruir a mama, principalmente após uma mastectomia por câncer, é uma cirurgia comum nos planos de saúde10. Essas cirurgias ajudam a melhorar como as pacientes se sentem por dentro e por fora. Também, cirurgias no rosto após acidentes ou para tirar tumores são cobertas, com a devida justificativa médica11. Elas são importantes para a saúde mental e qualidade de vida dos pacientes.

Casos em que a Justiça garante a cobertura da cirurgia plástica

A Justiça costuma garantir a cobertura de cirurgia plástica nos planos de saúde. Isso ocorre especialmente quando é comprovada a necessidade médica do procedimento.

Decisões judiciais favoráveis

O STJ determina que cirurgias plásticas pós-cirurgia bariátrica são obrigatórias pelos planos de saúde12. O TJDFT também vê como ilegal a recusa em cobrir tratamentos pós-gastroplastia12.

Já o recurso REsp 1.870.834/SP permite que a operadora peça uma junta médica em casos dúbios12. A justiça também reconhece a necessidade de cobrir cirurgias como a mamoplastia em certos casos13.

Como proceder legalmente

Se o plano de saúde recusar a cobrir a cirurgia, essa atitude é vista como abusiva13. Quem enfrenta essa situação deve procurar um advogado especializado e ter um relatório médico13. Com a ajuda de um advogado da área de saúde, as chances de sucesso nas ações judiciais aumentam bastante13.

Como solicitar a cobertura de cirurgia plástica pelo convênio

Pedir ao convênio para cobrir uma cirurgia plástica requer cuidado e conhecimento das regras. Muitas dessas cirurgias são fundamentais para a saúde e bem-estar do paciente, como as reparadoras. É muito importante seguir os passos certos para ter uma boa chance de conseguir a aprovação.

Passo a passo da solicitação

Para começar a solicitar a cirurgia plástica pelo convênio, siga estes passos:

  1. Precisa de um laudo do médico detalhando a necessidade da cirurgia e como ela vai ajudar. O médico deve dizer se é para reparo ou estética.
  2. Confira o que o seu plano cobre. Veja quais cirurgias devem ser pagas pelo plano, conforme a lista da ANS14. Alguns planos, tipo Amil e Bradesco Saúde, cobrem mais.
  3. Envie para o plano de saúde um pedido de autorização, com todos os documentos médicos.
  4. Depois é só esperar a resposta. Se for negado, talvez precise de ajuda legal para recorrer.

Documentação necessária

Os papéis que você precisa são:

  • Requerimento de autorização;
  • Laudo médico explicando por que a cirurgia é necessária e se é reparadora ou estética15;
  • Exames que mostrem a condição do paciente;
  • Documentos pessoais, como RG, CPF e cartão do plano.

Prepare todos os documentos com atenção para cumprir as normas do convênio. Estar informado e seguir os passos para a solicitação de cirurgia plástica pelo convênio ajuda na aprovação. Assim, você garante o seu direito à saúde.

Planos de saúde que oferecem cobertura para cirurgia plástica

Existem diferentes tipos de planos de saúde que cobrem cirurgia plástica. Cada categoria, como planos coletivos, empresariais e individuais ou familiares, tem suas próprias regras. Vamos explorar as principais características de cada um.

Plano coletivo

Um plano coletivo é adquirido por um grupo de pessoas através de associações ou sindicatos. Geralmente, ele cobre cirurgias reparadoras. Isso inclui reconstrução de mama ou tratamento para queimaduras, como definido pela ANS16. Além disso, oferece flexibilidade nos reajustes de preços com a operadora17.

Plano empresarial

Empresas contratam o plano empresarial para seus funcionários. Oferece cobertura similar ao plano coletivo em cirurgias reparadoras. Mas, o reajuste dos preços é negociado pela empresa com a operadora17. Alguns planos ainda permitem acesso mais rápido a consultas e exames17.

Plano individual ou familiar

Planos individuais ou familiares são para uma pessoa ou família. Incluem cirurgias reparadoras em certos pacotes16. Porém, cirurgias estéticas, como colocação de silicone, geralmente não estão cobertas. Exceto em situações especiais, como após um câncer de mama16. Os aumentos de preço seguem normas da ANS17.

Principais motivos para a negativa de cobertura pelas operadoras

As seguradoras de saúde muitas vezes não cobrem cirurgias plásticas. Eles veem esses procedimentos como puramente estéticos ou não urgentes. Isso significa que essas cirurgias podem esperar, de acordo com as regras dos planos de saúde no Brasil18. Seguradoras também podem recusar a cobrir caso o tempo mínimo de plano não tenha sido atingido, geralmente até 180 dias19.

Outra razão para a recusa é se isso está explícito no contrato. Alguns planos cobrem apenas atendimentos simples, sem incluir cirurgias19. Por isso, é crucial que o usuário entenda bem seu contrato de saúde e conheça seus direitos e deveres.

Se receber uma negativa, o cliente pode pedir por uma justificativa escrita19. Por lei, as seguradoras precisam fornecer essa negativa por escrito. Essa regra ajuda a manter o processo claro e justo18.

Às vezes, seguradoras negam cobrir cirurgias plásticas corretivas alegando que são estéticas19. Mas, segundo normas da ANS, planos hospitalares devem incluir essas cirurgias1918.

Caso uma seguradora recuse cobrir um procedimento que deveria estar incluído, o usuário pode buscar ajuda legal. Ele pode se basear na lista de procedimentos obrigatórios da ANS18.

O impacto do rol de procedimentos da ANS

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é vital na regulamentação dos planos de saúde. Ela define a cobertura de cirurgias plásticas. O rol de procedimentos mostra as cirurgias que os planos devem cobrir, assegurando procedimentos essenciais para a saúde.

O que é o rol de procedimentos da ANS

O rol de procedimentos lista as intervenções médicas e cirurgias que os planos têm que cobrir. Inclui cirurgias plásticas reparadoras, como a reconstrução da mama, e aquelas para saúde, como a redução das mamas20. A ANS sugere cobrir também outros procedimentos como tratamento de cicatrizes20.

Por outro lado, cirurgias estéticas, que visam melhorar a aparência, geralmente não entram na cobertura.

Contexto legal e interpretação da Justiça

A Lei Nº 9.656 de 1998 obriga planos de saúde a cobrirem o rol da ANS21. Isso garante que cirurgias plásticas reparadoras sejam cobertas21. Assim, a saúde e recuperação dos beneficiários são priorizadas.

Entretanto, cirurgias estéticas, focadas em melhorar a aparência, não estão inclusas. Esses custos são de responsabilidade do beneficiário.

Diferença entre cirurgias estéticas e reparadoras

Para quem se pergunta, é essencial saber a diferença entre cirurgias estéticas e cirurgias reparadoras. Isso ajuda a entender quais são cobertas pelos planos de saúde. As cirurgias reparadoras ajudam a corrigir defeitos de nascença, lesões ou deformidades. As cirurgias estéticas focam em melhorar a aparência, sem ser uma necessidade médica.

Definições e exemplos

Exemplos de cirurgias reparadoras são reconstrução mamária pós-câncer, redução de mamas em casos extremos, e correção de problemas de visão devido a pele extra nas pálpebras. Também incluem tratar queimaduras, queloides, e cicatrizes desconfortáveis222324. Em contraste, cirurgias estéticas como rinoplastia para fins estéticos ou lipoaspiração sem motivos médicos, geralmente, não são cobertas23.

Razões clínicas versus razões estéticas

A necessidade clínica define se uma cirurgia é reparadora, tornando-a coberta pelos planos de saúde. Estas cirurgias se destinam à correção de problemas de saúde ou deformidades que afetam o bem-estar dos pacientes. Como corrigir defeitos de nascença ou reconstruções após cirurgias23. Já os procedimentos estéticos, que focam só na beleza sem necessidade médica, não são incluídos na cobertura24

Para assegurar a cobertura necessária, é crucial conversar com um cirurgião plástico de confiança. Também é importante verificar os critérios de cobertura com a ANS e o plano de saúde222324.

Como o advogado especialista pode ajudar na cobertura

Quando falamos de cirurgias plásticas, a legalidade é muito importante. A Lei dos Planos de Saúde deixa claro que cirurgias reconstrutivas devem ser incluídas25. Se um plano de saúde nega a cobertura, o advogado especializado entra em ação para proteger os direitos do paciente26.

Orientações legais

Se o plano de saúde não cobrir a cirurgia, colete todos os documentos importantes. Isso inclui laudos que mostram por que a cirurgia é necessária25. Com esses documentos, um advogado pode conseguir uma decisão judicial rápida para a cirurgia, geralmente em até 48 horas26.

O trabalho ágil de um advogado é chave para garantir o tratamento certo no tempo correto.

Casos de sucesso

Já houve muitos casos em que advogados garantiram a cobertura de cirurgias pelo plano de saúde. Por exemplo, muitas cirurgias de redução de mama foram aprovadas judicialmente, garantindo o direito dos pacientes27. Também, o Benefício de Prestação Continuada pode ajudar quem tem deficiência ou está em situação difícil26.

Procurar a ajuda de um advogado experiente pode ser decisivo para acessar os tratamentos necessários. Isso prova a importância desse suporte legal para exercer seus direitos.

Conclusão

Neste artigo, falamos sobre como os planos de saúde cobrem cirurgias plásticas. Primeiro, mostramos que elas podem ser estéticas ou reparadoras28. As cirurgias reparadoras, ligadas à saúde do paciente, têm mais chance de serem cobertas28. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) especifica que essas operações devem ser incluídas se tratam de problemas de saúde29. Já as cirurgias estéticas, como lipoaspiração e aumento de mama, quase nunca são cobertas pelos planos29.

Falamos também sobre como solicitar a cobertura dessas cirurgias. É necessário apresentar documentos específicos e cumprir prazos de carência, que variam de acordo com a seguradora30. É importante conhecer os procedimentos que a ANS inclui e as leis relacionadas para garantir seus direitos. Aconselhamos procurar ajuda de profissionais como advogados e corretores de seguros. Eles podem ajudar a entender os contratos e a saber o que fazer se a cobertura for negada30.

Por último, destacamos a importância de ler bem as políticas de cobertura do seu plano de saúde. Entender o que está incluído e o que não está ajuda a garantir seus direitos à saúde. Estar bem informado e buscar conselhos de especialistas são passos cruciais. Assim, você pode aproveitar ao máximo os benefícios do seu plano de saúde de forma justa e igualitária.

A equipe de redatores da Outro Plano é composta por especialistas na área de saúde, negócios e setor automotivo.